terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Famizade


 

Em tempos de carnaval, duas classes de momentos se destacaram entre as festas que aproveitei.

A primeiro, divide-se em dois, dois dias de comemoração com amigos e amigas. Fui a uma cidade litorânea, muita simplicidade e muita alegria. O segundo foi no recife antigo, com amigas mais recentes e que foram ótimas companhias para o show de Lenine.

A segunda classe são os momentos familiares e sem dúvida os mais felizes. Alguns amigos com quem compartilhei os momentos de primeira classe foram muito bons, porém são amigos, e como amigos podem ter relações temporárias. Alguns são de longa data e não acredito que vão embora tão cedo. Entretanto, é a família que é para a vida inteira. Desde o nascimento até o falecimento, não deixam de sê-lo. O momento que tive com minha família foi de uma felicidade profunda, em contraponto hoje houve um desentendimento dentro de casa. Mas no fim das contas, as relações familiares se mostraram firmes e superiores.

Escrevo isso apenas pra relatar uma reflexão que tive sobre a importância das amizades e da família. Naturalmente, sobrepõe-se a família as amizades comuns, com o tempo, algumas amizades se transformam em família. São pouquíssimos os que chegaram a esse ponto. Vivenciei um momento oficial de transformação de uma relação não-familiar em semi-familiar, um noivado. Claro que a mudança a partir desse momento não foi significativa nessa perspectiva, mas a atual relação foi construída durante o tempo. Com o casamento, se tornarão efetivamente uma família, pois a partir desse momento será muito mais improvável a separação.

Espero com esse pequeno texto que todos possam refletir sobre suas amizades, aquelas verdadeiras e aquelas que te acompanham na farra. Reflitam também sobre sua família, sobre os conflitos e sobre o seu comportamento. Hoje fiquei bastante irritado com meu pai, mas uma conversa com sua mãe foi bastante elucidativa. Fiquei tranqüilo e pude, ao invés do antes planejado, um escândalo, conversar tranquilamente com ele. Apesar dele não ter aceitado tão bem minha reação, percebi que fiz o melhor que pude, mantendo a calma e não me deixando influenciar por más idéias. Sempre que me encontro em um momento decisivo, lembro que tenho várias idéias, as boas e as ruins, e tenho que escolher. Entre explodir, gritar e brigar ou respirar fundo e falar tranquilamente evitando conflitos.


 

Um abraço a todos!


 

Cordialmente

Diego Mello

2 comentários:

Rafaela Melo disse...

Como sempre, de maneira generalizada, e vi em seu texto!!!!
É interessante como me encontro em experiências vividas por ti!
Briguei com minha mãe também, e para evitar maiorees problemas me tranquei no quarto...
Mas tudo bem, hoje já estou melhor!
E assim que meu nariz deixar que eu tenha paz para escrever sem levar um lenço a ele farei um texto também sobre a família, acho que ela tem importância suficiente para merecer mais um texto!!!!
Beijos Diego!!!!!

Aika Therina disse...

O que um carnaval nao faz...
Brincadeira
Adorei teu blog

Parabens!
Beijos
Cat

www.desmatamentozero.ig.com.br