... ver como as pessoas se comportam, como adoram comprar, como ficam loucas ao entrar num shopping center. Bastou passar alguns instantes percebendo as pessoas num desses nefastos locais e todos, da minha mãe a moça do caixa, todos se tornam peças do mercado. Presenciei uma moça de aparencia inocente e doce dar como primeira forma de pagamento a mais custosa a um comprador tímido que mal abria a boca pra falar. Ao ser questionada, ela respondeu como se fosse a própria loja, misturando os conceitos de personalidade jurídica e física. Sim, ela defendeu "sua" loja como se fora sua mãe, com unhas e dentes. Foi mais uma cena triste do efeito capitalista sobre as relações pessoais. Noutro estabelecimento, o vendedor também tentou empurrar a decisão mais custosa, só que foi pra cima de meu primo; eu não posso deixar de notar esses atos. Então disse em alto e bom som ao meu primo: "Deixa de ser besta, ele quer é vender mais!" e mesmo assim ele não me escutou, apenas ouviu. Foi uma daquelas promoções, compre a partir de R$ XX,XX e leve um LINDO celular (quer algo mais inútil que um celular lindo?) mas ele esqueceu de lembrar-nos que era no plano controle, onde se paga uma taxa mensalmente.
A desgraça está feita, quem quiser ver que veja, quem não, pode ir comer carniça com as hienas e ficar achando graça!
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